Web Rádio 24h no Ar 2022

Estudos da Graça em textos

 

1ºEstudo de entendimento

 O que o Apóstolo Paulo viu e ouviu no Paraíso onde ficam os salvos, 2 Coríntios 12:1-5


SÓ QUERO AJUDÁ-LOS À CRESER NO ENTENDIMENTO, PORQUE A REVELAÇÃO DA GRAÇA NÃO É PARA QUEM RECEBEU, MAS DEUS DÁ PARA EDIFICAR AS IGREJAS(AS PESSOAS ).
PRA VOCÊS QUE QUEREM SER UM MINISTRO DA GRAÇA NO ENTENDIMENTO E NÃO ENTENDEU AINDA E TEM DÚVIDAS, QUERO PODER AJUDÁ-LOS AQUI ,ATRAVÉS DAS VISÕES E REVELAÇÕES DE PAULO. EXPLICANDO AQUI ABAIXO, VOCÊ TERÁ MAIS CONFIANÇA DE QUE A GRAÇA É PARA TODOS OS QUE CRÊEM, AINDA QUE NÃO MEREÇAM. ESPERO QUE TE EDIFIQUE E NÃO TE ESCANDALIZE.

                              
        Entendendo
       As
         Visões e revelações
          De Paulo


O que o Apóstolo Paulo viu e ouviu no Paraíso em 2 Coríntios 12:1-5
Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
Conheço um homem em Cristo que à quatorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu (quando ele fala de um homem, ele se refere a ele mesmo, porque ele fala por meio de comparação, porque ele não poderia se gloriar, porque por falar sobre isso, ele recebeu um espinho na carne ou uma dificuldade).
E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
Foi arrebatado ao paraíso (Paulo viu as pessoas que tinham sido salvas e estavam no paraíso até aqueles que não eram dignas de salvação) ; e ouviu palavras inefáveis(ouviu coisas que muitos não iriam compreender ou aceitar), que ao homem não é lícito falar ( lícito, proibido por que nem todos poderiam entender).
De alguém assim me gloriarei eu(ele se refere ao Paulo glorificado que teve aceso ao Espiritual), mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas(agora ele se refere ao Paulo na carne que não tem de se Gloria na carne).

2 Coríntios 12:1-5
Agora no livro de Salmos, que está antes de Cristo morrer na Cruz e ressuscitar para salvar os que estavam presos na morte( na sepultura) fala o que Deus iria fazer quando subisse para o céu depois de ressuscitar a Cristo e salvar até aqueles que foram seus inimigos, por isso que muitos questiona dizendo que Deus no passado era cruel e mandava até matar crianças em 1Samuel15:3, mas Deus matava, mas ele tinha um plano de salvá-los depois, quando Cristo que é aquele que viria, o Messias prometido, como falava nos livros dos profetas e que ele iria libertar o povo que estavam cativos no cativeiro.
Quando subiste em triunfo às alturas, levaste cativo muitos prisioneiros; recebeste homens com dádivas, até mesmo rebeldes, para estabeleceres morada(pessoas que não mereciam e eram rebeldes), ó Senhor Deus.
Bendito seja o Senhor, Deus, nosso Salvador, que cada dia suporta as nossas cargas. Pausa
O nosso Deus é um Deus que salva; Ele é o Soberano Senhor que nos livra da morte.

Salmos 68:18-20
E agora em Efésios o Apóstolo Paulo fala sobre essa mesmas palavra afirmando o que Deus fez por meio de Cristo .
Leia abaixo.

Por isso diz: Quando Ele subiu ao alto, levou cativo o cativeiro(todos os que morreram antes da cruz) ,deu dons aos homens(Mandou o Espírito Santo).
Ora o que quer dizer isto: Ele subiu, senão que também desceu aos lugares mais baixos da terra( sepultura conhecido como inferno pela religião, mas não era tormento como o homem inventou, era descansando até que chegasse ao juízo final mas o salvador os libertou e perdoou todos os pecados dos melhores até os piores).
Aquele que desceu é também o que subiu muito acima de todos os céus, para encher todas as coisas.)

Agora vamos entender o que Paulo viu e ouviu no paraíso e ficou maravilhado com essa visão e revelação, eu pensei, como Deus e maravilhoso e se importa até com aqueles que não têm uma vida com Ele, mas creu no seu sacrifício, porque Deus não o levou para ver o seu reino onde está assentados os que vão reinar, mas levou ao Paraíso.
Resumindo, Deus levou Paulo ao Paraíso,para dar uma passeada e apresentar algumas pessoas que até ele os conhecia de ouvir falar desde os antepassados dele ,exemplo o que Paulo ouviu ali no Paraíso.
Paulo foi estruído por Deus como se deveria ministrar a graça e pra que serviria essa mensagem, ali Deus apresenta Jezabel e diz Paulo sabe quem era essa pessoa aqui?
Ele responde : não Senhor.
E Deus afirma essa aqui era Jezabel ,que matava os profetas que eu enviava.
Como pode então, por meio de Seu plano , Cristo salvou pessoas que não mereciam e nem merecem.
Vem cá Paulo, você conhece essa pessoa aqui que foi rei?
Não Senhor, esse era o Rei Saul que eu ungi como Rei,mas me desobedeceu eu também o salvei na Cruz.
Lembra deste aqui?
Ele era desde o principio e estava muito tempo sepultado você lembra?
Esse era Caim , filho de Adão e Eva , que matou seu irmão Abel, todos eles estão aqui.
Agora Paulo, vá e leve essa mensagem e diga que a salvação é por meio da Graça em Cristo e não por obras e méritos, e essa mensagem serve até para salvar os piores, quando eles crerem.
Muitas pessoas que você e eu falamos da Graça, foram salvos ,ainda que só ouviram, mas seguiram sua vida sem mudar, morreram crendo ,por isso devemos anunciar a todos.

Amém abençoados, tenham um bom estudo.

 

 

2ºEstudo de entendimento                      

 Entendendo a Graça que foi dado 

                   ao Apóstolo Paulo para o bem dos Gentios.




Não existe outro Apostolo Paulo! Deus o confiou a Graça porque ele era judeu e não Gentios.
                     (leia e entenda a causa do chamado e sofrimento de Paulo 
                       para que os Gentios (nós) fosse abençoados no entendimento)
 em Efésios 3:1-13
em Romanos 11 o apostolo paulo diz que ele foi o remanescente dos Judeus que foi confiado ao Evangelho da Graça Leia a baixo.

Pergunto, pois: Acaso Deus rejeitou o seu povo? De maneira nenhuma! Eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim.
Deus não rejeitou o seu povo(Judeu), o qual de antemão conheceu(confiou). Ou vocês não sabem como Elias clamou a Deus contra Israel, conforme diz a Escritura?
"Senhor, mataram os teus profetas e derrubaram os teus altares; sou o único que sobrou, e agora estão procurando matar-me".
E qual foi a resposta divina? "Reservei para mim sete mil homens que não dobraram os joelhos diante de Baal(a coragem de paulo quando era Saulo, quando defendia a religião Judaica)".
Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela graça(ele disse um Judeu remanescente que Deus cofiou para trazer o evangelho que recebemos por ele).
E, se é pela graça, já não é mais pelas obras(Um Judeu convertido e responsável de trazer nos a Verdade ); se fosse, a graça já não seria graça.
Que dizer então? Israel não conseguiu aquilo que tanto buscava, mas os eleitos o obtiveram(fomos elegidos a receber a Graça que foi entregue a Paulo). Os demais foram endurecidos(os que não entenderam o evangelho que foi confiado a Paulo, Deus os endureceu o coração),
como está escrito: "Deus lhes deu um espírito de atordoamento(orgulho Humano), olhos para não ver e ouvidos para não ouvir, até o dia de hoje".E Davi diz: "Que a mesa deles se transforme em laço e armadilha, pedra de tropeço e retribuição para eles.
Escurençam-se os seus olhos, para que não consigam ver, e suas costas fiquem encurvadas para sempre".
Novamente pergunto: Acaso tropeçaram para que ficassem caídos? De maneira nenhuma! Ao contrário, por causa da transgressão deles, veio salvação para os gentios, para provocar ciúme em Israel.
Mas se a transgressão deles significa riqueza para o mundo, e o seu fracasso, riqueza para os gentios, quanto mais significará a sua plenitude!
Estou falando a vocês, gentios. Visto que sou apóstolo para os gentios, exalto o meu ministério,
(Romanos 11:1-13)continue lendo ai em sua Bíblia o Romanos 11:1-36, que você vai ver que nos fomos enxertados nos Judeus.




3ºEstudo de entendimento


NÃO DEVEMOS ORAR O PAI NOSSO! PORQUE?  


ENTENDA PORQUE (Mateus  6.9-15)



Porque e   Um modelo prático de oração

Tomando como base a ‘Oração do Pai Nosso’, a oração modelo de Jesus Cristo,
conforme registrada em Mateus  6.9-15,nós podemos desenvolver uma sólida vida de oração.
Essa oração de Jesus não foi dada para ser repetida como as pessoas estão orando, mas para ser
aprendida. Jesus a deu como um modelo básico do conteúdo de uma oração. Jesus ensinou,
através dessa oração-modelo, que a oração tem pelo menos seis partes:
(a) Invocação (v. 9). “Pai nosso”. Invocação é chamar pela presença de Deus para que
Ele escute a nossa oração com intimidade como filhos de Deus. Nós podemos orar diretamente ao Pai e ao Filho.
Em todo caso, ao iniciarmos a oração com uma invocação, nós estamos
chamando pela presença de Deus e/ou
títulos, por exemplo: Pai, Deus, Deus Altíssimo, Soberano Deus, Pai de amor, Senhor,
Senhor Jesus, Rei dos Reis, Divino Espírito Santo etc.
(b) Louvor/Ações de Graças (v. 9). “[...] que estás nos céus, santificado seja o teu nome”.
Comece a sua oração agradecendo a Deus, elogiando-o (louvando) por quem Ele é e pelo que
Ele tem feito. Também agradeça pelas coisas que Ele tem feito em você, para você e através
de você.
(c) Intercessão (v. 10). “Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu”. Depois de louvar ao Senhor e agradecer pelas coisas que Ele tem feito por você,
continue sua oração intercedendo, ou seja, orando em favor de outras pessoas ou coisas. Jesus
orou pela vinda do reino e pelo cumprimento da vontade de Deus na terra que já chegou depós da Cruz. No topo de nossa
lista de intercessão devem estar estes pedidos: a vinda do reino (hoje) sobre a terra e a
vontade de Deus. O que significa orar para que o reino venha e a vontade de Deus seja feita
na terra como é no céu? Significa, por exemplo, pedir pela salvação de parentes e amigos
citando-os pelo nome; pedir pela liberdade de proclamação do Evangelho em palavras e
atos; pedir pela ação de Deus salvando, libertando e transformando as pessoas que estamos
ou estaremos evangelizando; pedir pela multiplicação de discípulos e pela plantação de
igrejas; pedir que Deus levante obreiros (obreiros translocais, líderes de igrejas etc.); pedir a
Deus pelo crescimento numérico e espiritual da igreja etc.
(d) Petição (v. 11, 13a). “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia [...]. E não nos deixes cair
em tentação, mas livra-nos do mal”. Alguém disse que petição é “intercessão por si mesmo”.
É pedir a Deus por suas necessidades pessoais. Aqui o ‘pão’ mencionado por Jesus é apenas
um símbolo de nossas necessidades, pois assim como a comida (o pão) é uma necessidade
fundamental para nossas vidas, do mesmo modo as nossas orações devem focar naquilo que é
necessário para vivermos para Deus, para as nossas famílias e para o nosso próximo. No
entanto, as nossas necessidades não são apenas materiais, mas também emocionais,
intelectuais, sociais e espirituais.
(e) Confissão (v. 12a). “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos
devedores”. Dívidas são deveres espirituais que não temos cumprido ou deixamos de amar o Proximo ou os nossos inimigos. Nós devemos confessar
nossas dívidas. A Bíblia ensina que “quem esconde os seus pecados
não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Provérbios
28.13). Confessar o pecado com o compromisso de deixá-lo faz uma grande diferença na vida
do cristão! E as duas coisas sempre devem andar juntas. Além disso, não podemos esquecer
do que a Bíblia nos ensina em 1ª João 1.7-9: “Se, porém, andarmos na luz [...] o sangue de
Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado. [...] Se confessarmos os nossos pecados, ele é
fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (ênfase nossa).
Nós devemos confessar os nossos pecados a Deus para recebermos o Seu perdão e também ao seu irmão pedindo ajuda em oração
: “confessem os seus pecados
uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados” (Tiago 5.16).
(f) Adoração (v. 13b). “Porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre”. Jesus
começou com louvor e concluiu com adoração. “Adoração é o ato de livremente dar amor a
Deus”. Adoração envolve intimidade e entrega, e você ora adorando
quando diz palavras de amor e entrega a Deus.



4ºEstudo de entendimento

Aprenda a Trazerem algo para reunião entre os irmãos em Graça

Ensinamento para os abençoados do Ministério Abra Suas Asas, sem Lei e obrigações.

No que diz respeito às tarefas comuns, aquelas que todos os membros do Corpo de Cristo
podem e devem desempenhar (orar, adorar, contribuir, evangelizar, discipular, etc.), é
importante as vincularmos à nossa participação nas reuniões da igreja, especialmente nos
grupos pequenos.
A Bíblia ensina que todos devem trazer algo à reunião da igreja, ou seja, todos devem
participar (1º Coríntios 14.26). Isso já era assim no Antigo Testamento. Nós lemos em
Deuteronômio 16.16-17, por exemplo, que Deus requeria seriamente que cada homem.
Israelita(judeus) tivesse alguma coisa para oferecer. Cada um tinha que comparecer três (03) vezes
por ano à presença do Senhor em Jerusalém para comemorar as festas que Deus tinha
ordenado para eles. O final do versículo 16 diz: “Que ninguém vá sem levar alguma coisa
para oferecer a Deus”.
Nós não vivemos mais sob a lei da Antiga Aliança e, portanto, não temos nada a ver com
as festas nem precisamos subir três (03) vezes por ano a Jerusalém para adorar ao Senhor
(depois que o povo de Deus chegou à Canaã as pessoas só podiam adorar a Deus na cidade de
Jerusalém), pois Jesus ensinou que não existe mais um lugar físico para adorar a Deus. Deus
procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade, não importando o lugar, a hora
nem a quantidade de vezes (João 4.23-24). No entanto, ainda resta o princípio ou a lição
espiritual que podemos extrair desse texto do Antigo Testamento; e o princípio é que não
devemos nos achegar à presença de Deus, em nossas reuniões cristãs, de mãos vazias.
Como podemos fazer isto? Como entrar na presença de Deus com as mãos cheias de
ofertas ao Senhor? Leia 1ª Coríntios 14.26. Paulo usa o mesmo princípio que havia na lei,
mas as ofertas agora são diferentes. No Antigo Testamento, as pessoas ofereciam animais a
Deus. Hoje nós oferecemos outras coisas como, por exemplo, os nossos dons, talentos,
orações, louvor e adoração, ofertas etc.
O princípio claramente ensinado na Bíblia é que, quando nos reunimos com outros
irmãos, nós devemos participar de alguma maneira. É difícil fazer isso em reuniões com um
grupo grande. Por isso é muito importante que cada igreja providencie oportunidades para
que os seus membros se reúnam em grupos pequenos.
Assim, quando você vai à uma reunião da igreja, você deve se preparar. Você deve ir a
uma reunião pensando: “o que eu vou dar hoje ao Senhor e aos irmãos”? Mas, você não
deveria ir a uma reunião pensando: “o que eu vou receber”? Pois nós somos chamados por
Deus para seguir as mesmas pegadas de Jesus. Ele não viveu para Si mesmo, mas sim para os
outros. E nós, como Seus seguidores, devemos viver pelo mesmo princípio. Assim, quando
vamos a uma reunião, o nosso pensamento deve estar no que iremos dar e não (somente) no
que iremos receber.
Em uma reunião da igreja, você dá algo a Deus e dá algo aos irmãos e irmãs. A Deus
você pode dar a sua adoração, canções, palavras de amor etc. Aos irmãos você pode dar uma
palavra de ânimo ou consolo, pode orar por eles, pode abençoá-los com algum tipo de ajuda
prática, material ou financeira – entre outras coisas. Portanto, especialmente nas reuniões em
grupos pequenos, você deve participar orando, escolhendo cânticos, ofertando e tudo mais
que estiver em Seu coração – sempre com algo que agrade a Deus e edifique aos outros.
Trazer algo para uma reunião é uma maneira de você estar ministrando a Deus e aos

outros. Portanto, valorize a sua participação nas reuniões com os irmãos.



5ºEstudo de entendimento



  O que é Louvor e adoração? 

Adoração “é o ato de
livremente dar amor a Deus” e que essa “ação dá forma a todas as atividades na vida do
Cristão”.
Como já foi dito acima, adoração tem a ver com dar amor a Deus. Marcos 12.30 é um
texto bíblico que, apesar de não trazer a palavra adoração, mostra-nos claramente o seu
conceito: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de toda o
seu entendimento e de todas as suas forças(isso é confiar em Deus)”.
Adorar a Deus é, então, amá-lo: (a) de todo o coração – com o exato centro de nossa
vida; (b) de toda a alma – com toda a nossa emoção e vontade. (c) de todo o entendimento –
com entendimento, reconhecimento de Sua grandeza, poder, fidelidade etc.; e (d) com todas
as forças – oferecendo o corpo como um instrumento para o uso de Deus(Espirito Santo).
A primeira vez em que a palavra adoração (adorar) aparece na Bíblia é por ocasião do
sacrifício de Abraão3. Há um princípio de interpretação da Bíblia que diz que o significado
bíblico de uma palavra pode estar embutido na “primeira menção” de tal palavra nas
Escrituras. A primeira menção da palavra “adorar” na Bíblia é em relação ao sacrifício do
filho de Abraão, Isaque. Deus pediu para Abrão sacrificar o seu único filho para provar a
obediência de Abraão e, depois que o patriarca se mostrou fiel, um cordeiro foi sacrificado no
lugar de Isaque(ele confiou em Deus dependente do que aconteceria). Usando, portanto, o princípio da primeira menção, nós entendemos que
adoração é sacrifício, mas não no sentido de algo difícil ou penoso, e sim no aspecto de ser
uma entrega total(confiar em Deus em qualquer situação) – ter uma vida totalmente dedicada a Deus por um livre ato de amor.



Louvor é elogio. É exaltar ou engrandecer o nome e os feitos de alguém falando bem
dele. Louvar a Deus é elogiar a Deus por quem Ele é e pelo que Ele tem feito.
Dentre os muitos ensinamentos bíblicos acerca do louvor, nós queremos destacar apenas
alguns. Devemos louvar a Deus porque: (a) Ele é digno (Salmos 18.3); (b) o louvor honra a
Deus (Salmos 50.23); (c) é bom e dá alegria (Salmos 92.1-4); (d) Deus está no meio dos
louvores do Seu povo (Salmos 22.3) – o louvor traz a presença manifesta de Deus para o meio
da igreja; (e) todos os povos devem louvar a Deus (Salmos 117.1; Salmos 150.6) – a ordem
para louvar a Deus não é somente para a igreja, mas para todas as nações, povos e línguas da

terra.


Como louvar ao Senhor?
Geralmente, na prática, não se separa louvor e adoração. No entanto, nós cremos que é
possível traçar claramente a diferença entre as duas coisas. Enquanto a adoração é mais
essencial e diz respeito aos sentimentos espirituais, entrega e consagração do coração, por
exemplo, o louvor diz respeito à forma como nós expressamos a nossa adoração a Deus. É
claro que o louvor envolve sentimentos e expressões do coração, mas ele reflete mais a
expressão visível de como demonstramos a nossa adoração a Deus.
O AT ordena e descreve diversas maneiras ou formas de louvar ao Senhor, dentre as
quais destacamos o louvor (a) com Júbilo e celebração (Salmos 95.1); (b) com palmas
(Salmos 47.1); (c) levantando as mãos (Salmos 134.2); (d) com instrumentos de louvor
(Salmos 150.3-6); (e) ajoelhados (Salmos 95.6); (f) com danças (Salmos 150.4).
Quando lemos o NT, nós percebemos que a ênfase da adoração recai sobre a sua
essência, que é a glorificação de Deus, mais do que em sua forma. No entanto, diversos
textos nos mostram que os cristãos devem louvar a Deus com salmos, hinos e cânticos
espirituais (Efésios 5.19-20; Colossenses 3.16), ainda que não limitem a adoração a esses
tipos de louvor. O culto espiritual inclui não somente cânticos, mas também orações, ensino
bíblico e ofertas. Por quê? Porque todas estas coisas apresentam
os dois elementos essenciais da adoração e do louvor – a glorificação de Deus e a nossa
rendição a Ele. Sem esses elementos, todo e qualquer ato de adoração e louvor é em vão.

Onde adorar e louvar a Deus?
Não existe um lugar ou horário exclusivo para adorarmos ao Senhor. Nós podemos
adorar e louvar a Deus em casa (Salmos 149.5), bem como nas reuniões do povo de Deus
(Salmos 22.22; Salmos 35.18).
Nós podemos e devemos louvar a Deus em todo lugar e perante todos os homens
(Salmos 40.3; Atos 16.25-34).




 6ºEstudo de entendimento



      
A DISCIPLINA DA COMUNHÃO

Salvação não é uma questão individual. Quando nos convertemos ao Senhor, nós
passamos a fazer parte de uma nova família, a família de Deus, a igreja. Além de usar a
figura da família para descrever a vida em conjunto dos filhos de Deus, a Bíblia também usa
a figura de um corpo. A igreja é chamada de “o corpo de Cristo”, formado por muitos
membros – eu, você e todos os outros verdadeiros cristãos(os que creem na morte e ressurreição de Cristo) do mundo todo.
De fato, a Bíblia ensina que todos nós, além de sermos salvos, também somos membros
uns dos outros: “Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os
membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em
Cristo e membros uns dos outros” (Romanos 12.4-5, RA). Assim, nesta seção, nós
aprendemos sobre algumas maneiras práticas pelas quais devemos viver como um Corpo.

O Significado de sermos ‘membros uns dos outros’
Leia Romanos 12.5. Aqui nós encontramos a expressão “somos membros uns dos
outros” (RA). O que isto significa? Significa, entre outras coisas: (a) que todos os membros
do corpo são necessários e que cada um complementa o outro (1ª Coríntios 12.14 a 24); (b)
que não devemos nos dividir (1ª Coríntios 12.25a); (c) que devemos cooperar uns com os
outros, com igual cuidado (1ª Coríntios 12.25b); (d) que devemos compartilhar tanto as
alegrias quanto às tristezas (1ª Coríntios 12.26); (e) que devemos ‘afiar’ uns aos outros
(Provérbios 27.17); (f) que não devemos deixar de nos congregar (Hebreus 10.25).

Compromisso com o Corpo de Cristo
A nossa união no corpo de Cristo – a igreja – deve ser prática e efetiva, e não uma teoria
vazia de significado e relevância. Nós temos que ter comunhão uns com os outros.
‘Comunhão’ (participação em comum, parceria) implica em compromisso e o nosso
compromisso com o Corpo de Cristo deve operar em três (03) níveis:
(a) Compromisso em nível individual e local. O nosso compromisso individual com o
Corpo de Cristo, na igreja local, deve ser pessoal e prático. Há pelo menos duas (02) maneiras
gerais de um cristão mostrar o seu compromisso com a igreja local:
(1) perseverando na vida da igreja, ou seja,
participando das atividades, aprendizado, orações etc. (Atos 2.42); e (c) contribuindo material
e financeiramente (Atos 2.45; 4.32-35; 1ª João 3.16-18) para que a igreja tenha recursos
materiais para cumprir a sua missão.
(b) Compromisso em nível coletivo, ou seja, com a família de igrejas da qual fazemos
parte, pois se nós fazemos parte de uma família de igrejas nós também somos responsáveis
em cooperar com as demais igrejas dessa família.
(c) Compromisso em nível mundial. A Bíblia ensina que há um só Corpo de Cristo.
Portanto, não importa o nome que uma igreja (ou uma família de igrejas) tenha – o nosso
compromisso é com todos os filhos de Deus. Obviamente, devemos ser criteriosos em nossa
cooperação com outras igrejas, pois não gostaríamos de estar associados com qualquer grupo
que possua algum sério problema em termos de doutrina ou prática. Mas, considerando que
esteja tudo certo com uma dada igreja ou ministério, e se o Senhor nos dirige a isso, nós
devemos nos comprometer em ajudar a outros irmãos e grupos por meio de nossas orações,
contribuições, visitas, ministério da Palavra etc.

Relacionamento entre os irmãos
Uma parte do que significa ser ‘membro uns dos outros’ está em relacionar-se com os
irmãos na igreja, com pessoas que são diferentes de nós e com as quais, certamente, podemos
entrar em conflito. No entanto, a Bíblia ordena e exorta que vivamos em união uns com os
outros (Salmos 133.1). Jesus mesmo ordenou que nos amássemos uns aos outros (João 13.34-
35).
Esse amor com o qual devemos amar uns aos outros é estimulado e ensinado nas
Escrituras do Novo Testamento como um relacionamento bíblico do tipo ‘uns aos outros’.
Vejamos vários exemplos desse tipo de relacionamento entre os irmãos: (a) amar uns aos
outros (João 13.34-35); (b) ter comunhão uns com os outros (1ª João 1.7); (c) perdoar uns aos
outros (Efésios 3.13; 4.32; Colossenses 3.13); (d) dedicar-se e dar preferência uns aos outros
(Romanos 12.10); (e) aceitar um aos outros (Romanos 15.7); (f) cuidar um dos outros (
Coríntios 12.25); (g) levar as cargas uns dos outros (Gálatas 6.2); (h) encorajar e edificar uns
aos outros (1ª Tessalonicenses 5.11); (i) estimular uns aos outros para o amor e às boas obras
(Hebreus 10.24); (j) confessar os pecados uns aos outros (Tiago 5.16); (l) orar uns pelos
outros (Tiago 5.16); (m) servir uns aos outros (1ª Pedro 4.10); (n) fazer o bem uns aos outros
(1ª Tessalonicenses 5.15); (o) lavar os pés uns dos outros, ou seja, servir aos outros com
humildade (João 13.14); (p) trabalhar e cooperar uns com os outros (1ª Coríntios 3.9; 2ª
Coríntios 6.1); (q) ensinar uns aos outros (Colossenses 3.16).


 7º Estudo de entendimento

A DISCIPLINA DO SERVIÇO DE CRISTO

Na seção anterior, a igreja é comparada a um corpo. Nós somos o Corpo de Cristo e
membros uns dos outros. Como um corpo, nós devemos crescer. Todo corpo natural que é
saudável cresce e se desenvolve. Assim também deve ser com o “corpo espiritual”, a igreja.
Deus tem um plano de Deus para o crescimento do Corpo de Cristo. Nós lemos sobre
esse plano em Efésios 4.11-16. Este texto bíblico nos ensina, em linhas gerais, qual é o plano
de Deus para o crescimento de cada membro do corpo de Cristo – a igreja – e,
consequentemente, do Corpo todo.

Cada um recebeu um dom
Efésios 4.7 diz que “cada um de nós recebeu um dom especial, de acordo com o que
Cristo deu” (NTLH). Nem todos recebem os mesmos dons, mas todos recebem pelo menos
um dom. O que é um dom (espiritual)? É uma capacitação especial que Deus nos dá para
fazermos coisas que não faríamos apenas com as nossas habilidades humanas.

Dons fundamentais

Todos os que estão unidos a Cristo pela fé recebem o privilégio de servir a Deus com os
dons espirituais. Há diversos dons que o Espírito distribui segundo a Sua vontade. Alguns
desses dons são listados em Efésios 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas, e pastores e
mestres. Nós podemos chamá-los de “dons fundamentais”, pois eles funcionam como um
alicerce sobre o qual todos os demais dons e ministérios da igreja se desenvolvem.
Vejamos um pouco sobre esses dons ou ministérios fundamentais:
(a) Apóstolo: a palavra ‘apóstolo’ significa “um enviado”. Os Doze Apóstolos foram
especialmente escolhidos e enviados por Jesus, e o ensinamento deles é o fundamento
doutrinário da igreja Primitiva(que seria para Pregar aos judeus), as cartas do apóstolo Paulo foi para os gentios. Esses primeiros apóstolos de Jesus homem
foram aqueles obreiros que ensinaram a Palavra de Deus que receberam dele desde seu nascimento,e o Apostolo Paulo recebeu as revelação divina e por isso os
seus ensinamentos orais possuíam a mesma autoridade que as Escrituras inspiradas e, de fato,
depois ele se tornou o autor do Novo Testamento, porque o novo testamento começa na morte e ressurreição e não no nascimento de Jesus, como os discípulos começam falando, como em Mateus cap1 contando os antepassados de Jesus, isso não e novo testamentos.
Contudo, um
apóstolo seria qualquer obreiro enviado para pregar o Evangelho, plantar igrejas, consolidar
essas igrejas, estabelecer líderes nestas igrejas e supervisionar o crescimento das mesmas. Ele
é, portanto, um obreiro translocal, ou seja, que exerce o seu ministério entre as igrejas de
diversas localidades. Esse tipo de apóstolo é semelhante ao ministério exercido por Paulo e
por outros homens do Novo Testamento(que anuncia a morte e a ressurreiçao) e, portanto, esse tipo de apóstolo ainda está presente atuante na igreja em nossos dias, ainda que não sejam nem precisem ser denominados de
‘apóstolos’.
(b) Profeta: os profetas também formaram um grupo especial de homens no Antigo
Testamento(na antiga aliança) e no Novo Testamento(nova aliança) que falaram por revelação divina. Não há mais profetas
no sentido de mensageiros de novas mensagens reveladas da parte de Deus, que trazia arrependimentos por meio de maldiçoes.
Porém, em um
sentido lato, hoje é alguém capacitado a falar com a autoridade de Deus, como se Deus
mesmo estivesse falando, com o intuito de edificar, consolar e animar o corpo de Cristo. O
profeta proclama a Palavra de Deus para a igreja – trazendo inspiração, direção, correção,
ânimo etc. – e para o mundo – pregando contra as injustiças e apontando a verdade e a
justiça de Deus em Cristo.

(c) Evangelista: um evangelista é um pregador capacitado por Deus para atrair
facilmente aqueles que ainda não são cristãos para ouvirem a mensagem do Evangelho. Eles
são dotados com um extraordinário poder espiritual de persuasão. Geralmente, as pregações
e o ministério do evangelista são acompanhados por sinais e prodígios. Há diversos tipos de
evangelista: de multidões, jovens, crianças, rua etc.
(d) Pastor: um pastor é um obreiro capacitado por Deus para cuidar pessoalmente das
ovelhas de Cristo que se reúnem em uma igreja local. Ele possui um interesse apaixonado
pelo bem-estar dos irmãos e irmãs, sempre procurando orientar, proteger, ajudar, ensinar,
guiar, consolar etc.
(e) Mestre: um mestre é um obreiro divinamente capacitado para explicar as Escrituras,
de modo que as pessoas compreendam com facilidade e sejam motivadas a praticar os
ensinamentos que receberam. A capacidade do mestre está em explicar e não em conhecer as
Escrituras, então, ele precisa conhecer bem as Escrituras para poder ensiná-la.

O propósito dos dons fundamentais
Efésios 4.12 explica que o propósito destes dons fundamentais é preparar ou capacitar
os membros do Corpo de Cristo para a obra do ministério. Essa palavra, ‘capacitar’, foi
traduzida da palavra grega katartismos, que significa: (a) ajustar; (b) mobiliar por completo;
(c) dar todas as condições; (d) equipar (um exército); (f) concertar (um osso quebrado ou uma
rede partida).
Capacitar, portanto, tem duas aplicações básicas: (a) preparar algo para que seja útil; e
(b) equipar com o que for necessário para desempenhar uma tarefa
A obra dos dons fundamentais, portanto, não é fazer todas as coisas na igreja, mas sim
capacitar aos demais membros do Corpo de Cristo para que façam o que tem que ser feito. Os
pastores e mestres de uma igreja, por exemplo, não foram colocados ali para fazer todas as
coisas. Eles foram chamados por Deus para treiná-lo, a fim de que você mesmo faça o que
Deus chamou você para fazer. Assim, eles funcionam como um técnico de um time, cujo
papel não é o de entrar em campo, mas sim o de treinar e preparar os jogadores para que esses
possam jogar (e jogar bem!).
E o que é a “obra do ministério”? É simplesmente o serviço cristão, a tarefa (ou tarefas)
que Deus designou para cada cristão realizar e para a edificação do Corpo de Cristo.
Existem tarefas ou ministérios comuns que todos os cristãos devem desempenhar e há tarefas
(ou ministérios) especiais que, para desempenhá-las bem, nós precisamos receber uma
capacitação divina especial. Por exemplo, orar é uma tarefa (ou ministério) comum para
todos os membros do corpo. No entanto, algumas pessoas recebem uma capacitação especial
de Deus para orar mais intensamente ou interceder por outras pessoas e/ou coisas. Outro
exemplo: todos devem e podem louvar a Deus, mas nem todos possuem uma capacitação
especial do Espírito Santo para ser um líder de adoração.
Em todo caso, o que importa é que “todos podem jogar”. Há espaço para todos servirem
no reino de Deus e na igreja. A questão é: você está disposto a ser útil?